Intolerância à lactose – Como viver bem?

A intolerância à lactose é uma incapacidade reduzida ou total do organismo de quebrar o principal açúcar presente no leite. Esta condição se dá pela atividade reduzida da enzima lactase e pode gerar diversos desconfortos ao longo da vida.

Mas como viver com tranquilidade sendo intolerante à lactose? Nós vamos te contar tudo o que você precisa saber, fique com a gente!

Intolerância à lactose (IL), o que é?

Também conhecida como hipolactasia, a intolerância à lactose é uma condição genética que se dá a partir da perda de produção da enzima lactase, responsável pela quebra desse carboidrato (lactose) em duas moléculas menores, a galactose e a glicose.

Desde quando nascemos produzimos a enzima lactase no intestino delgado e precisamos dela para que possamos digerir o leite na fase da amamentação. A partir do momento que vamos nos encaminhado para a vida adulta, naturalmente, vamos reduzindo essa capacidade de produção enzimática, isso é um processo comum do organismo humano.

Acontece que em algumas pessoas o gene recessivo para intolerância à lactose apresenta uma redução significante ou ausência na fase adulta, aproximadamente 70% da população adulta global.

Podem se apresentar da seguinte maneira:

  • Deficiência congênita de lactase (CLD): uma doença genética extremamente rara, caracterizada pela ausência ou redução da enzima desde o nascimento;
  • Intolerância primária: uma condição resultante da alteração da expressão do gene da lactase, há perda da capacidade da enzima, de maneira progressiva durante a vida;
  • Deficiência secundária: condição transitória causada por dano intestinal secundário ou doenças, como infecções, alergia alimentar entre outros;

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Qual a diferença entre lactose e lactase?

Você sabe a diferença entre a lactose e lactase, e qual o papel de cada uma em seu organismo?

Pois bem, a lactose é um dissacarídeo formado pela a união entre dois açúcares: glicose e galactose.

As funções biológicas presentes no corpo humano são a nível micromolecular e a lactose é uma macromolécula, logo o corpo necessita que seja reduzida para poder ser utilizada da forma certa pelo organismo. E aí que entra o papel essencial da lactase.

Lactase é uma enzima produzida pela parede do intestino delgado, sua função é reduzir a lactose para que seja absorvida. A Lactase, portanto, se constitui em uma enzima essencial para a digestão de qualquer alimento derivado do leite.

Após a quebra da Lactose pela enzima lactase a galactose sofrerá metabolização hepática (no fígado) para que vire glicose, já a própria glicose irá direto para utilização nas células e tecidos com a finalidade de gerar energia para o corpo.

Aqui temos um desenho esquemático para compreender melhor como ocorre o processo de quebra da lactose em galactose e glicose.

Intolerância à lactose
Quebra da lactose

 

Quais são os sintomas da IL?

A lactose não digerida vai para o intestino e pode causar aumento da motilidade (movimento) intestinal e diarreia osmótica (grande quantidade de líquido);

Além disso, a microbiota intestinal (presente no intestino grosso) irá fermentar a lactose podendo provocar: distensão abdominal, dor abdominal (cólicas), flatulência, refluxo, náuseas e vômitos.

Esses sintomas geralmente se desenvolvem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão de alimentos que contenham lactose. 

Sintomas extra intestinais, como dor de cabeça e vertigem, vem sendo estudados como resultado das ações da intolerância à lactose.

Como sei que sou intolerante à lactose?

Você consegue confirmar através de exames. Atualmente podemos contar com três tipos de exames diferentes.

  • Exame de sangue: Nesse exame, irão verificar sua glicose após a ingestão de um liquido rico em lactose. É que nesta situação é verificado sé há quebra pela enzima lactase, configurando uma intolerância à lactose.
  • Exame teste do Hidrogênio expirado: O gás hidrogênio é produzido a partir das bactérias intestinais que fermentam carboidratos como lactose. O hidrogênio é então exalado pelos pulmões pela respiração normal e coletado para análise pelo aparelho. Na respiração após a ingestão de lactose faz com que se pense na incapacidade de digerir por vias metabólicas normais.
  • pH das fezes: Lembra que através da fermentação da lactose no intestino pode gerar gases e ácidos? O pH fecal muito ácido pode indicar uma intolerância à lactose.

Como posso levar uma vida tranquila mesmo sendo IL?

Sabemos que muitos alimentos tem em sua composição derivados lácteos, causando muitos sintomas indesejados para aqueles que possuem esta intolerância. Mas a boa notícia é que você pode viver em harmonia com sua condição, utilizando a Lactase exógena.

 A Lactase é produzida a partir de fungos ou leveduras benéficas e pode ser usada antes ou adicionada às refeições lácteas, para auxiliar na digestão da lactose. Por ser rápida e proporcionando a digestão correta dos alimentos que antes iriam causar desconforto, é uma ótima ajuda no dia-a-dia. O importante uso desta enzima vai garantir que suas refeições só lhe garantam prazer, sem que cause os sintomas como diarreia, dor abdominal, gases, refluxo, náuseas e outros.

Uma reeducação alimentar também pode ser realizada, mas para que seja de forma correta procure a ajuda e orientação de um profissional nutricionista.

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