Você já parou para pensar se está consumindo os nutrientes necessários para uma boa saúde? Quais são as consequências da deficiência nutricional para nosso organismo? Elas são diversas e precisamos ficar atentos para evitar problemas sérios. Saiba quais são eles e como evitá-los:
Deficiência nutricional
Também conhecida como fome oculta, a deficiência nutricional ocorre quando há uma carência não aparente de um ou mais ingredientes em nosso organismo. Ela pode ter diversas origens e também diferentes consequências, que podem variar de acordo com cada estágio de nossas vidas. Ou seja, a idade também tem um papel importante no momento de entender estas consequências.
Na gestação
Essa fase é muito particular no que diz respeito à nutrição. Nela falamos do sustento duplo de duas pessoas, já que a alimentação da mãe influencia diretamente na saúde do bebê.
O feto será formado por células e para o desenvolvimento dessas, são imprescindíveis nutrientes como cálcio, ferro e ácido fólico.
O consumo de cálcio controla a pressão arterial, que tende a diminuir durante a gestação. Ele contribui também para o bom desenvolvimento ósseo do bebê. O ácido fólico, por sua vez, afeta o desenvolvimento do cérebro do bebê, enquanto o ferro influencia o peso e pode proporcionar um tempo gestacional mais saudável.
Após o nascimento, o leite materno é o alimento completo para os recém-nascidos até os seis meses de idade.
Na infância
No Brasil, as deficiências nutricionais mais comuns entre as crianças são a de vitamina A e a deficiência calórica e proteica. Estas estão associadas ainda a outros tipo de defasagem, como a de ferro. A vitamina A compromete o sistema imunológico do corpo e ainda pode afetar a capacidade de visão. A escassez de ferro, carboidratos e proteínas geram problemas também na coordenação motora e na linguagem, além de ocasionar falta de atenção, fadiga e anemia
Na adolescência
Esta é uma fase complexa, na qual a alimentação já não é tão controlada pelos pais e podem surgir distúrbios como depressão e questões de imagem corporal. A adolescência é então uma fase em que é comum deixar o consumo de nutrientes ainda mais defasado. Neste período é quando se dá o crescimento máximo da massa óssea. Portanto, é muito importante ingerir alimentos ricos em cálcio, vitamina D e vitamina C.
O consumo de ferro também é muito importante. Afinal, a adolescência é o período de maior propensão ao surgimento da anemia, tanto nos meninos quanto nas meninas. Isso acontece porque neles, o aumento da massa muscular demanda maior circulação sanguínea. Já nelas, isso acontece devido ao início do período menstrual.
Na vida adulta
A vida adulta é marcada pela correria do dia a dia e por uma dieta geralmente desequilibrada e pobre em ingredientes gerais, como vitamina D, vitamina E, cálcio, magnésio, vitamina A e vitamina C. A inadequação na ingestão desses nutrientes geralmente ocasiona baixa imunidade e maior propensão à infecções. Isso pode gerar também um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão e falta de libido.
Na melhor idade
Para os idosos, há necessidade de incentivar a ingestão de alimentos macios por conta da dentição que pode se tornar frágil. Mas isso não significa que a qualidade nutricional deve ser deixada de lado. Por isso é importante consumir vitamina E, e principalmente vitamina C que auxilia na absorção de ferro e a vitamina D a de cálcio, elementos de extrema importância para evitar anemia e osteoporose.